Profundamente marcada pela prisão do pai, do qual nunca mais recebeu noticías, em 1938, na ex União Sovietica, para onde a família tinha emigrado e pela morte da mãe por epidemia de tifo, a diretora hungara, Márta Mészáros, nos apresenta uma obra semi autobiográfica... 1947. Uma jovem Hungara, Juli, orfã (seu pai, comunista refugiado na União Sovietica, foi fuzilado durante as purgas estalinistas), regressa ao seu país em ruínas, depois da guerra mundial.. Ela é confiada a uma tia, Magda, uma resistente antifascista e firme defensora do novo regime na Hungria... Venceu o grande prémio do jurí, em Cannes.